31.8.06

Durkheim, Freud, carona, sexo e fé

Durkheim defendia que o leit-motiv da sociologia seria o fato social. Hoje entendi o que ele quis dizer ao pegar uma carona que mais me atrapalhou do que ajudou, pelo simples fato de que não consegui um meio polido de negar. Nem sempre sou tão educado, mas o fato é que havia interesses sexuais por trás desta conduta. Freud explica.

Há, pelo menos, o reconforto pelo fato de que, no dia anterior, ao ser abordado por uma integrante do Seicho-no-ie que queria me livrar do Mal, eu disse um severo e seco Não!. Ela retrucou, É de graça. E eu mais rude, Sei, sei, mas dê para alguém que não vá jogar no lixo... Ah, como me senti bem!

A grande intolerância da democracia, como diria um colega meu, é que ela impõe intolerantemente a tolerância. Ora, se alguém tem o direito de ser religioso e de pregar sua fé, eu também tenho o mesmo direito de pregar a não-fé e recusar-me ao diálogo. Sem fundamentalismos. Cada um ficando na sua, como diz a plebe.

Quanto à menina da carona... Aí é outra história...

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