17.11.06

It's december

à minha Lou Salomé


It’s the beginning of december
Time when the flowers bloom
But there’s a little flower
That will bloom in other fields
Fields full of colours
Empty of love by me


In my tender age I feel as one
And she feels as the whole world
Oh, God, leave her a kiss of mine
Leave her a kiss of mine
On her sweet cheek
On her marvelous mouth


Wonderful summer butterfly
That passed by me and didn’t say goodbye
Found a shelter for the winter
So far away from my view
Found a shelter for her heart
In another heart, not mine

11.11.06

Ser e tempo na pós-modernidade


Sinto o tempo passar. Faz algum número grande de dias que escrevi aqui. Não que não tenha efemérides para publicizar. Na verdade, seria o contrário. Sou, agora, a própria efeméride. Já não consigo sequer escrever sobre o efêmero desde então.

Olho para dois anos atrás. Quatro anos. Seis meses. Seja qual for o tempo em retrospecção, sou-me outro. Ou seja, já não sou-me. Sou algo. Sou-me sem ser-me. E amanhã serei um outro mais.

Os relógios derretem, mas o tempo perdura: presente perpétuo que me faz ser um a cada dia e ninguém ao longo da existência.