12.1.08
3.12.07
Quem disse que o socialismo se foi com o muro de Berlim?
5.12.06
Sempre um homem no deserto
Lá vai o homem do deserto.
Conhece em profundidade mistérios da humanidade.
Conhece satisfatoriamente a arte da pulsão de vida.
Controla a seu bel-prazer a angústia da pulsão de morte.
Escreve a respeito da dor e do prazer como escreveria um poema tolo.
Respira a existência hiper-sensível ultra-experienciada.
Resvala-se na multidão acumulada ao redor.
Alegra-se em conjunto e pranteia em solidão.
Divide suspiros em momentos de insensatez.
Guarda carinhosamente a derrota em se tratando de amor.
Manuseia máscaras como em belos carnavais de outrora.
Lá vai o homem do deserto.
Sempre um homem no deserto.
17.11.06
It's december
à minha Lou Salomé
It’s the beginning of december
Time when the flowers bloom
But there’s a little flower
That will bloom in other fields
Fields full of colours
Empty of love by me
In my tender age I feel as one
And she feels as the whole world
Oh, God, leave her a kiss of mine
Leave her a kiss of mine
On her sweet cheek
On her marvelous mouth
Wonderful summer butterfly
That passed by me and didn’t say goodbye
Found a shelter for the winter
So far away from my view
Found a shelter for her heart
In another heart, not mine
11.11.06
Ser e tempo na pós-modernidade
Olho para dois anos atrás. Quatro anos. Seis meses. Seja qual for o tempo em retrospecção, sou-me outro. Ou seja, já não sou-me. Sou algo. Sou-me sem ser-me. E amanhã serei um outro mais.
Os relógios derretem, mas o tempo perdura: presente perpétuo que me faz ser um a cada dia e ninguém ao longo da existência.